17 July 2007

Coisas que vêm e vão...

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Memória... esse mecanismo fascinante, que selecciona e rejeita não sabemos em nome de que regras ou valores.
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na senda de Eduardo Lourenço,
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"saudades, coisas que por excesso de vida não morrem",
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e com Pascoais,
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"O que eu mais admiro, na terra, são as ruínas do Partenon e esta janela do meu quarto, onde me debruço ao lado da minha saudade, a ver nascer a lua do Marão. A saudade é para mim uma companheira tão íntima e constante, que adquiriu uma figura quase humana, um campo quase material. Dir-se-ia que a vejo com os olhos... Vejo-a, e conversamos os dois, horas e horas, debruçados nesta janela solitária."
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