O pensamento é robusto, premente. Contudo a mão indecisa, as palavras inábeis. Desajeitadas. Esquecidas de em mim se acasalarem. Começo o verbo que abandono. Ou me enjeita.
Não fluem. Não clamam. Trancaram-se. As palavras. Tardam-se em indolência ou sarcasmo.
O tempo, inscreve-se. Lapida-me.
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.O tempo, inscreve-se. Lapida-me.
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11 comments:
palavras que fluem perfeitas.
como tudo o que aprecio nestes blogs.
Teresamaremar,
Do tempo e do verbo, a contínua e síncrona lapidação, delapidando-nos.
Gosto muito.
Abraço.
Quando as palavras parecem ausentes, quando a folha de papel permanece teimosamente em branco, quando a caneta é inútil, quando a parede em frente nada inspira, nem o pensamento, então é tempo de soltar as amarras que nos prendem ao preconceito, e deixar inscrever os devaneios em galope que nos conduzem, sem rédea, ao que o destino entender.
E sem sela.
Por vezes, nem ao sabor das horas mortas ou dos silêncios indizíveis as palavras fluem.
Nem sempre se acerta a mão que conduz com a alma que determina
:)
Talvez nem sempre seja preciso dizer.
Talvez sejam os momentos e tempos de, em quietude, esperar serenamente. Tudo o mais fluirá, a seu tempo.
Creio, no entanto, que é precisamente nas horas quedas que antecedem o sono, que as palavras surgem com alguma arrumação. Mas como deixarmos a quietuda da vigília para as arrumar no papel? :)
Um abraço e uma noite tranquila.
Boa noite Zénite,
não sei, penso que as palavras fluirão, porém, nunca subscrevi que a noite fosse boa conselheira. As manhãs trazem, porventura, mais clareza.
Uma boa noite
adoro relógios. beijos, pedrita
como me descobriste TU?????
mistérios...
:))))))))
que o tempo não delapida.
tudo aqui me desconcerta....tenho que pensar porquê...talvez a beleza aliada a alguma dor....psicanálise exige-se (para mim, claro)
magnífica é a tua voz. a aquecer as mãos da palavra.
beijo teresamar
B.
:)))))))))))))))))))))))
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e fui.
beijo.
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