.
.
porque nas calhas da vida
.
porque nas calhas da vida
gira
a entreter a razão
um comboio de corda
.
.
.
.
.
imagem in
http://www.forumsons.com/index.php?showtopic=8071&hl=_fotografia&st=30
.
Dos homens, dos lugares e dos lugares dentro dos homens. De perdidos e de achados... recantos obscuros... um lugar onde a razão fica à porta.
imagem in
http://www.forumsons.com/index.php?showtopic=8071&hl=_fotografia&st=30
.
Powered by eSnips.com |
2 comments:
Entanto, há quem diga que o poeta é um fingidor. :)
Abraço.
A alusão ao "comboio de corda", trouxe-me à mente uma preocupação: será que alguém deu corda ao pardal? :)
Lego
Está tudo conformado
ao triste proprietário.
Mecânicas ovelhas,
na erva de plástico,
têm pastor de pilhas
e cão pré-fabricado.
Flores marginam esse
às peças-soltas prado.
Eléctricas abelhas,
obreiras sem contrato,
daquele herbário extraem
um mel supermercado.
A malhada, no estábulo,
quase manga de alpaca
(é A VACA, sabias?),
dá leite engarrafado.
No céu (para colorir)
a nuvem, pontual,
aguarda a vez de ser
chovida no nabal,
enquanto o Sol dardeja
na eira proverbial.
Já tudo afeiçoado
ao bom do proprietário
(ervas, bichos, moral),
ele conta com os seus
e espera sempre em Deus.
("- Deste corda ao pardal?").
Alexandre O’Neill
Post a Comment